Os comentários de Piovani, que alega que Neymar “não seria um bom exemplo nem como pai, nem como homem”, provocaram uma reação direta do jogador, que decidiu processá-la por conta das ofensas. O magistrado, ao analisar o caso, concluiu que as declarações de Luana foram além dos limites da crítica saudável, estabelecendo um ataque pessoal à dignidade do atleta. Apesar de o pedido de difamação ter sido negado, as ofensas foram consideradas suficientemente graves para serem classificadas como injúria.
Como consequência, Piovani recebeu uma pena de quatro meses e quinze dias de detenção; no entanto, essa pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade. Essa decisão é comum em casos que envolvem delitos considerados de menor gravidade, especialmente para réus sem antecedentes criminais. A proposta é que, além de responsabilizar o infrator, haja também uma ênfase na educação e reintegração social, fundamental em situações que envolvem figuras públicas que utilizam as redes sociais como meio de expressão.
O advogado de Luana, Augusto de Arruda Botelho, já confirmou que irá recorrer da sentença. Um aspecto importante do caso é que o processo está correndo sob segredo de justiça, o que levanta debates acerca da transparência e do direito à privacidade em processos judiciais que envolvem celebridades. Essa complexidade reflete os desafios atuais enfrentados pelo sistema judiciário ao lidar com questões de fama e liberdade de expressão.