Piovani afirmou que foi condenada por injúria qualificada, o que ocorre quando uma ofensa é direcionada de forma específica a uma pessoa. A Justiça de São Paulo considerou que expressões utilizadas pela atriz, como “Como consegue ser tão mau caráter?” e “Ele é um péssimo exemplo como pai e como homem”, tinham um caráter depreciativo que afetou a honra pessoal e familiar de Neymar. Essa parte do processo levou à condenação, estabelecendo uma pena de quatro meses e quinze dias de detenção, convertida em prestação de serviços comunitários.
Em contrapartida, Luana conseguiu vencer a ação referente à difamação, na qual foi absolvida por não ter manchado a honra do jogador. “Me sinto vitoriosa, porque a Justiça foi feita. Eu não difamei ninguém”, declarou.
O processo se originou a partir de publicações feitas por Luana em suas redes sociais, em um contexto que incluía críticas a projetos de Neymar em Pernambuco e Alagoas, além de uma troca intensa de provocações entre os dois. Neymar, valendo-se de seu status de figura pública, solicitou que a atriz fizesse um pedido público de desculpas, algo que Piovani rejeitou. A questão financeira também foi um ponto importante, já que Neymar pedia R$ 50 mil em indenização por danos morais.
Essa situação revela o impacto das redes sociais na vida pública e nas relações interpessoais, especialmente quando envolve figuras conhecidas. O desfecho dos casos reflete não apenas a natureza da luta judicial, mas também as complexidades das disputas de imagem e reputação no mundo contemporâneo. A atriz continua firme em sua postura, expressando que a Justiça foi feita de maneira justa e equilibrada, enquanto Neymar e seu time jurídico refletem sobre as consequências dessa batalha na esfera pública.
