Lua Cheia de Junho promete espetáculo inédito: a mais baixa no céu em décadas no Hemisfério Norte e altura recorde no Sul.

Entre os dias 10 e 11 de junho de 2025, os apaixonados por astronomia poderão contemplar um fenômeno celestial especial: a Lua cheia de junho, carinhosamente chamada de Lua de Morango. Este evento, no entanto, terá características distintas dependendo do hemisfério em que se encontra o observador. No Hemisfério Norte, a Lua aparecerá em uma das posições mais baixas no céu nas últimas décadas, enquanto que no Hemisfério Sul, sua elevação será consideravelmente maior.

Embora a Lua cheia possa parecer uma constante em nosso céu, é importante notar que ela está em um movimento contínuo e dinâmico. A variação em sua posição em relação à Terra é influenciada pela inclinação da órbita lunar, que é de 5,15 graus em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol. Isso, combinado com a inclinação de 23,5 graus do eixo da Terra, cria uma variação de até 28,65 graus na posição da Lua, alternando entre norte e sul ao longo de seus ciclos.

Essa capacidade da Lua de mudar sua posição não é apenas questão de curiosidade astronômica; ela tem implicações culturais e históricas significativas. Em várias civilizações, a Lua cheia tem sido associada a colheitas, rituais e festivais. A Lua de Morango, por exemplo, é frequentemente vinculada à colheita de morangos, uma época celebração para muitos povos, simbolizando fertilidade e abundância.

Além disso, esses eventos celestiais nem sempre são simples de se observar. Vários fatores, como a poluição luminosa e as condições meteorológicas, podem afetar a visibilidade da Lua cheia. Portanto, para aqueles que desejam aproveitar ao máximo essa oportunidade de observar a Lua em sua plenitude, é recomendável encontrar um local longe das luzes urbanas e com um céu limpo.

Assim, junho de 2025 promete não apenas ser um mês de espetáculos naturais no céu, mas também um momento de reflexão sobre a importância e o significado que esses fenômenos ainda têm em nosso entendimento do mundo e na nossa relação com o cosmos.

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