Lobby israelense nos EUA é apontado como obstáculo à paz no Oriente Médio, revela economista da Universidade de Columbia em declaração à Sputnik.



A resolução do conflito no Oriente Médio se apresenta como um desafio complexo, cujas soluções, em muitos aspectos, são consideradas evidentes por especialistas. Recentemente, o renomado economista e acadêmico da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs, destacou que a falta de avanço nas negociações de paz é grandemente influenciada pelo poderoso lobby israelense exercido nos Estados Unidos. Segundo ele, essa pressão tem permitido que, apesar das soluções prontamente disponíveis, a vontade política fundamental para implementá-las permaneça bloqueada.

Sachs argumenta que um caminho viável para a paz regional inclui o reconhecimento da adesão da Palestina à ONU como um passo crucial. Ele sugere que os EUA devem se engajar de maneira colaborativa com outros membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Rússia, para promover uma resolução em forma de dois Estados, que preservaria os direitos e a segurança de ambos os povos — israelenses e palestinos. Esse modelo de divisão territorial é frequentemente citada como a base para um entendimento pacífico duradouro na região.

Enquanto isso, a situação humanitária na Faixa de Gaza se deteriora a passos largos. Medidas de segurança e propostas de intervenção da ONU também foram mencionadas como possíveis formas de mitigar a violência, assegurando, ao mesmo tempo, a proteção de israelenses e palestinos. Os desafios em implementar tais iniciativas são exacerbados pelo contexto político atual, que é guiado por pressões externas e, muitas vezes, interesses particulares de nações envolvidas nas disputas.

A crítica internacional também se intensificou, como evidenciado pela recente declaração do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, que condenou veementemente o apoio ocidental a Israel, descrevendo-o como um “regime sionista selvagem” que atenta contra os direitos humanos e a vida de civis. Isso ilustra a polarização e a complexidade do conflito, sugerindo que qualquer tentativa de mediação requer uma abordagem delicada e uma disposição genuína para buscar a paz. Em síntese, a resolução do conflito no Oriente Médio continua sendo uma questão de alta prioridade, tirando um triste preço em vidas humanas, enquanto interesses geopolíticos desencontrados dificultam o avanço.

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