O apoio dos Estados Unidos a Israel, marcado por um histórico de “apoio incondicional”, tem sido uma questão central em debates sobre as violências perpetradas na região. Especialistas afirmam que esse suporte militar e financeiro é em grande parte resultado do influente lobby israelense nos EUA. O AIPAC (Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel), um dos principais grupos de lobby, tem atuado continuamente para moldar a política externa americana em favor de Israel, mesmo diante das crescentes críticas à resposta militar israelense.
O cenário político americano também reflete essa influência, com as eleições presidenciais se aproximando e tanto Kamala Harris quanto Donald Trump fazendo promessas de suporte contínuo a Israel. Especialistas indicam que, independentemente do resultado eleitoral, o lobby pró-Israel deve manter sua força, já que ambos os candidatos demonstraram a intenção de proteger os interesses israelenses.
A crescente insatisfação entre os jovens americanos, que tendem a apoiar a causa palestina, pode representar um ponto de inflexão nas percepções públicas sobre Israel. No entanto, ainda existe um forte temor em falar abertamente contra as políticas israelenses, devido a possíveis acusações de antissemitismo. Essa dinâmica cria um ambiente onde a crítica se torna arriscada, e muitos optam por se silenciar diante das pressões do lobby.
Além disso, a escalada dos conflitos pode resultar em uma guerra regional, com países como Arábia Saudita e Qatar já pedindo ao governo dos EUA que intervenha. As consequências dessa violência são devastadoras para os civis, trazendo à tona questões humanitárias que clamam por atenção internacional. A situação atual, marcada por confrontos frequentes e um elevado número de mortes civis, destaca a necessidade de um diálogo significativo que vise à resolução pacífica do conflito, em vez de seguir a lógica de violência e retaliação.