Entre os municípios mais afetados, destaca-se Itanhaém, que possui 11 dos 12 pontos pesquisados considerados impróprios. Em seguida, estão Praia Grande e Mongaguá, com 7 de 12 e 7 de 7 trechos impróprios, respectivamente. Bertioga e Guarujá também aparecem na lista, com 6 de 9 e 6 de 12 pontos impróprios.
A Cetesb realiza coletas de água em 175 pontos das praias do estado para avaliar a qualidade da água, levando em consideração, principalmente, a concentração de bactérias fecais. Além disso, a presença de óleo devido a derramamentos, maré vermelha, floração de algas tóxicas ou surtos de doenças transmitidas pela água também podem classificar uma praia como imprópria para banho.
O registro de praias impróprias para banho tem ganhado destaque devido a um surto de virose no Guarujá durante a virada do ano, que colocou em evidência a qualidade da água dos mares paulistas. No entanto, a Cetesb segue monitorando semanalmente a situação das praias e divulgando os resultados para garantir a segurança dos banhistas.
Diante desse panorama, é importante que os frequentadores das praias do litoral paulista estejam atentos às informações divulgadas pela Cetesb e sigam as recomendações para evitar possíveis problemas de saúde decorrentes da balneabilidade inadequada desses locais.