Para Lindbergh, o mercado erra ao reagir de forma exacerbada aos acontecimentos políticos, demonstrando uma clara preferência política. Ele destacou que durante os quatro anos do governo Bolsonaro, houve um rombo de R$ 790 bilhões acima das regras fiscais, o que demonstra uma clara preferência política no sistema financeiro. Além disso, ele pontuou que a eleição de Donald Trump teve reflexos globais, causando uma alta do dólar em diversos países.
Sobre a promessa da “picanha” feita por Lula e a elevada inflação dos alimentos, Lindbergh afirmou que o problema é tratado como prioridade pelo Planalto, que está adotando medidas para mitigar os impactos da crise. Ele destacou que a seca severa e fatores externos, como a valorização do dólar e a exportação de alimentos, contribuem para o aumento dos preços. No entanto, ele ressaltou a criação de estoques reguladores pelo governo Lula para evitar oscilações bruscas nos preços.
Lindbergh também destacou a nomeação de Gabriel Galípolo para o comando do Banco Central por indicação de Lula, expressando esperança de que a mudança resulte em uma diminuição da taxa Selic. Ele ressaltou que a inflação não se resolve apenas com o aumento de juros, mas sim com medidas estruturais para enfrentar os desafios econômicos, como a estiagem e a volatilidade do mercado internacional. O político demonstrou confiança na gestão de Galípolo e no compromisso do governo em controlar a inflação dos alimentos e demais produtos essenciais.