Esse desfecho, conforme avalia Lindbergh, representa um “desrespeito absoluto” à credibilidade da casa legislativa e um sinal claro de conivência com comportamentos que, segundo ele, afrontam a democracia brasileira. Farias revelou que o Partido dos Trabalhadores tem a intenção de recorrer da decisão, levando o caso para discussão no plenário da Câmara. Em suas declarações nas redes sociais, ele enfatizou a seriedade das acusações, afirmando que “Eduardo Bolsonaro atua contra o Brasil e comete crime de traição nacional”.
Além de criticar a decisão do Conselho de Ética, Lindbergh também chamou atenção para o fato de que Eduardo Bolsonaro tem se ausentado das sessões da Câmara, permanecendo fora do país. O deputado petista destacou que, mesmo ausente, o gabinete de Eduardo continua a receber recursos públicos. “Enquanto não aparece para trabalhar, seu gabinete já pediu e obteve cerca de R$ 900 mil”, lamentou, ressaltando a inconsistência dessa situação.
O episódio não apenas reacende debates sobre os limites da liberdade de expressão no ambiente político, mas também traz à tona questões sobre a responsabilidade dos parlamentares em relação ao uso dos recursos públicos. O caso deverá continuar a ser discutido no plenário nos próximos dias, com repercussões que podem impactar o cenário político atual. Farias, em sua fala, deixou claro que essa é uma luta pela defesa dos valores democráticos e pela responsabilidade dos representantes do povo.