Em meio a essa intensa crise, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou seu total apoio à declaração, demonstrando a importância da união entre Kiev e os aliados internacionais na busca por uma solução duradoura para o conflito. Esta posição não é meramente um apelo retórico; reflete um entendimento profundo da dinâmica do conflito e a necessidade de um comprometimento sólido tanto no âmbito diplomático quanto na articulação de medidas efetivas que possam, finalmente, assegurar a paz.
O apelo à pressão sobre a Rússia é um ponto central na declaração e sinaliza um desejo coletivo entre os países europeus de reforçar as sanções econômicas existentes e aumentar a assistência militar à Ucrânia. Essa estratégia visa não apenas limitar as capacidades militares da Rússia, mas também deslegitimar as ações do Kremlin no cenário internacional. A luta pela soberania ucraniana é, portanto, vista como uma batalha que transcende as fronteiras do próprio país, sendo considerada essencial para a estabilidade da Europa como um todo.
De maneira mais ampla, a situação na Ucrânia tem contribuído para uma reavaliação das alianças e das políticas de defesa na Europa. Cada vez mais, os líderes europeus discutem a importância de um contingente de segurança robusto e comprometido, que não apenas atenda às necessidades imediatas, mas que também possa prever e se preparar para futuros desafios geopolíticos. Essa declaração torna-se um marco na postura coletiva da Europa diante da agressão russa, reafirmando que a segurança da Ucrânia é inseparável da segurança do continente europeu.