Segundo informações obtidas pela agência AFP, os líderes do G7, que se reuniram na Itália e incluem EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Japão, estão profundamente preocupados com a situação na Venezuela. Eles pediram eleições competitivas e inclusivas, além do fim da perseguição a membros da oposição e libertação imediata dos presos políticos.
Até o momento, não houve resposta de Caracas às críticas do G7. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela retirou o convite feito à União Europeia, assim como a outros países, incluindo o Brasil, para enviar observadores para a eleição presidencial. A situação gerou pressão internacional, com o ex-presidente Lula pedindo uma ampla presença de observadores internacionais no processo eleitoral venezuelano.
As eleições na Venezuela, viabilizadas após os Acordos de Barbados, deveriam ser livres e com condições iguais para todos os candidatos, conforme acordado entre governo e oposição. No entanto, denúncias de perseguição e prisão de oposicionistas, além da inabilitação de alguns candidatos, levantaram dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.
A Venezuela defende que o processo está de acordo com a legislação local, mas tanto os EUA quanto a UE mantêm preocupações e críticas sobre a situação no país sul-americano. A decisão da UE de manter sanções contra autoridades eleitorais venezuelanas foi um dos motivos que levaram à retirada do convite aos observadores.
Além de Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato presidencial, o principal nome na disputa é o diplomata Edmundo González Urrutia, indicado pela oposição como o candidato que representará a mudança no comando do Executivo venezuelano. A votação será em turno único, onde o candidato que obtiver a maioria dos votos será eleito.
(Agência não especificada)