O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, já estão na cidade-sede para participar das discussões. No entanto, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não poderá estar presente por questões de saúde, após sofrer uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada.
Putin, por sua vez, busca neutralizar a influência do Ocidente e mostrar a ineficácia dos esforços dos Estados Unidos em isolar a Rússia devido às suas ações na guerra contra a Ucrânia. Durante a cúpula, o presidente russo planeja realizar cerca de 20 reuniões bilaterais, incluindo encontros com Xi, Modi e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
A Índia também desempenha um papel importante no evento, já que os aliados ocidentais estão buscando persuadir Moscou a encerrar o conflito na região. Modi evitou condenar a Rússia e destacou a forte amizade entre os dois países durante sua visita ao país em julho.
De acordo com o consultor estrangeiro de Putin, Yuri Ushakov, a cúpula do Brics é considerada o “maior evento de política externa já realizado na Rússia”, com a presença de 36 países, sendo mais de 20 deles representados por seus líderes.
O encontro entre os líderes do Brics promete ser um marco nas relações internacionais, evidenciando a busca por uma maior autonomia por parte dos países membros em relação ao Ocidente e fortalecendo a cooperação entre nações emergentes.
