Na última quarta-feira, 11 de outubro, o cenário político em Alagoas ganhou novos contornos com a manifestação do presidente do partido Solidariedade, Adeilson Bezerra. Utilizando as redes sociais como plataforma, Bezerra expressou severas críticas à recente decisão da Prefeitura de Maceió sobre as novas diretrizes de tráfego e estacionamento ao longo da orla que se estende de Ponta Verde até Pajuçara. De acordo com o líder partidário, a medida é considerada inadequada e foi duramente rotulada como inaceitável por milhares de cidadãos. “Essas gambiarras administrativas só estão sendo realizadas graças à falta de um Plano Diretor”, disparou.
Ao aprofundar sua análise, Bezerra argumentou que tal medida unilateral impacta negativamente não só a mobilidade urbana, mas também a economia local. A cidade, um destino turístico com forte dependência do setor de serviços, verá suas atividades comprometidas. Bezerra revelou que várias entidades representativas, incluindo aquelas dos setores de bares, restaurantes, turismo, hotelaria, e transporte, já emitiram uma nota conjunta qualificando a decisão de “proibição absurda”. Para ele, não basta se limitar a manifestações formais; é imperativo que esses grupos busquem a via judicial para reverter a situação.
O líder do Solidariedade defende que as decisões que alteram a estrutura urbana de Maceió devem partir de um diálogo aberto com a população, através de consultas públicas. Enfatizando a importância do envolvimento comunitário, Bezerra deixou claro que, na ausência de um posicionamento claro e conciso por parte da Prefeitura, o partido tomará medidas legais para contestar a decisão, exigindo uma abordagem mais responsável e inclusiva no planejamento urbano da cidade.
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