Líder do PT diz que escolha de vice depende da popularidade de Lula nas pesquisas para 2026, mas defende Alckmin como o “vice perfeito”

As discussões em torno da composição da chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições presidenciais de 2026 estão aquecidas, com diferentes opiniões emergindo a respeito da continuidade da atual vice-presidência. Em entrevista recente, Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, destacou que a decisão sobre quem ocupará o posto ao lado de Lula dependerá fundamentalmente da percepção popular do presidente nas pesquisas que serão realizadas no próximo ano.

Farias, que concedeu sua declaração em um evento na quarta-feira, enfatizou a certeza de que Lula sairá vitorioso em uma eventual disputa. No entanto, ele frisou que essa confiança deve refletir nas decisões estratégicas do partido em relação à formação da chapa. “O que vai determinar a aliança é a popularidade do presidente e a possibilidade de sua vitória. Tenho confiança de que o presidente vai vencer. É um jogo que se desenha antes da eleição, e tudo depende disso”, afirmou o petista.

Ele demonstrou apoio incondicional ao atual vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a quem considera “o vice perfeito”, ressaltando sua importância no governo e sua capacidade de diálogo. “Alckmin tem sido um dos melhores quadros públicos deste país, com uma interação significativa junto à indústria e uma condução política exemplar”, elogiou. No entanto, a especulação sobre possíveis substitutos já começou a circular, incluindo nomes como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT).

Essas avaliações de possíveis candidatos emergiram em meio a incertezas sobre a continuidade de Alckmin na chapa. Informações de bastidores indicam que ele pode optar por uma candidatura ao Senado em 2026, o que intensificou o debate. Apesar das especulações, Farias assegurou que não há uma intenção deliberada de descartar o atual vice e que qualquer mudança só ocorreria caso Alckmin decidisse por conta própria.

Além disso, Lula tem reafirmado sua disposição para concorrer a um quarto mandato, utilizando suas recentes viagens oficiais como plataforma para comunicar sua energia e determinação. Aos 80 anos, o presidente garante que está tão motivado quanto aos 30 e que sua candidatura está firmemente em pauta.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo