Enquanto isso, na Síria, o CENTCOM também liderou uma ação coordenada com as Forças Democráticas Sírias (FDS) entre os dias 21 e 22 de maio, resultando na captura de um integrante do ISIS. Essa operação acontece em um momento em que a região se reestrutura sob a liderança do ex-jihadista Ahmed Al-Sharaa, que traz consigo um histórico tumultuado e notoriedade ligada ao extremismo.
É importante ressaltar que, apesar das derrotas significativas enfrentadas pelo ISIS em 2019, quando foram expulsos do último reduto na Síria, a organização continua a operar no Oriente Médio. Comprovando sua adaptabilidade, o grupo mudaria parte de suas operações para o continente africano, onde conflitos e instabilidades políticas criam um terreno fértil para a expansão de atividades terroristas. A continuidade das operações no Iraque e na Síria é indicativa das células remanescentes que persistem nessas áreas, onde o ISIS antes controlava vastos territórios.
Conforme relatórios recentes de instituições especializadas em segurança, o ISIS ainda figura como uma das mais letais organizações terroristas do mundo, tendo sido responsável por um alarmante número de mortes em 2022. O grupo, que busca estabelecer um Estado sob uma interpretação rigorosa das leis islâmicas, foi responsável por 1.805 das 7.555 mortes causadas por ataques terroristas no último ano, evidenciando sua persistente capacidade de infligir medo e violência mesmo após perdas significativas. Atualmente, suas atividades estão documentadas em 22 países, refletindo a complexidade do cenário global de segurança e a contínua ameaça que o terrorismo representa.