Natural de Cuiabá, Boré já acumulava uma extensa ficha criminal, incluindo condenação a 18 anos de prisão por tráfico de drogas, além de envolvimento em crimes como receptação, extorsão e formação de organização criminosa. Sua prisão foi resultado de uma colaboração entre a Polícia Civil do Rio e a Polícia Civil do Mato Grosso, que havia emitido um mandado de prisão contra o criminoso.
Durante uma típica tarde de lazer à beira-mar, Boré foi localizado enquanto desfrutava de bebidas alcoólicas na companhia de amigos, vestindo um short preto e um boné vermelho. A abordagem, realizada por policiais à paisana, foi tensa. Os agentes se aproximaram e ordenaram que todos colocassem as mãos na cabeça. Um dos policiais, percebendo a demora de Boré em reagir, intensificou a abordagem com um leve chute, exigindo que ele cooperasse. O tom firme das instruções deixou claro que a situação era séria e que a farsa não seria tolerada.
Além de não apresentar a documentação correta, Boré tentou enganar os agentes com documentos falsos. Contudo, a ação rápida e bem coordenada da equipe de policiais resultou na descoberta da verdade, garantindo a prisão do criminoso sem maiores complicações. A operação destaca a determinação da Polícia Civil em combater a criminalidade e evitar que o Rio de Janeiro se torne um reduto para foragidos de outros estados.
Ederson Xavier de Lima agora encontra-se à disposição da Justiça, enfrentando não apenas as consequências de sua condenação anterior, mas também a acusação adicional de ter utilizado identidade falsa durante a abordagem policial. Essa prisão representa um importante passo no combate ao crime organizado e na busca por justiça em um cenário onde facções criminosas frequentemente se espalham por diferentes regiões do país.