No total, a operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de Alagoas, Bahia e Paraíba. Além disso, foram realizados o sequestro de cinco veículos e um jet ski pertencentes aos investigados, que teriam sido adquiridos com o dinheiro do tráfico.
O líder da organização criminosa, que é baiano, mantinha residência em Maceió, onde realizava a lavagem de dinheiro do tráfico. De acordo com o delegado da PF, Gustavo Gatto, a segunda fase da operação foi deflagrada após a análise do material apreendido na primeira etapa, com o objetivo de reprimir a lavagem de dinheiro.
O grupo investigado utilizava documentos falsos e contas bancárias de terceiros para movimentar os valores ilícitos. Os veículos adquiridos com o dinheiro do tráfico eram alugados para o transporte por meio de aplicativos, uma atividade legal que, neste caso específico, era utilizada para lavar dinheiro ilegalmente.
A PF já tem ciência da participação de mais uma pessoa na organização criminosa e está em busca de provas para efetuar a prisão. A quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos está sendo solicitada para investigar a movimentação ilícita da organização. A operação continua em andamento para desmantelar completamente a atividade criminosa.