Líder da oposição cobra presidente do Senado por defesa das prerrogativas parlamentares diante de revelações da PF sobre operação Tempus Veritatis



O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, fez duras críticas ao presidente da casa, Rodrigo Pacheco, em relação à sua postura diante das revelações no âmbito da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. Marinho destacou a importância de Pacheco entender seu papel como presidente do Congresso e defender as prerrogativas dos parlamentares, a Constituição, a ordem, o devido processo legal, a harmonia entre os Poderes e a separação entre eles.

As declarações de Marinho surgiram em resposta a uma nota divulgada por Pacheco, na qual o presidente do Senado condenou os fatos narrados pelos investigadores, chamando-os de “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável” de militares e civis, que planejavam impor um Estado de exceção e prender autoridades democraticamente constituídas. Pacheco ainda ressaltou que cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos.

De acordo com informações da Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, a suposta articulação golpista chegou a elaborar uma minuta para prender autoridades e anular o resultado das eleições, onde uma das autoridades presas seria o próprio presidente do Senado. Diante desse cenário, Rogério Marinho enfatizou a necessidade de Pacheco agir em defesa das instituições e dos princípios democráticos, deixando claro que o papel do presidente do Congresso vai além do blando protesto diante de ameaças à ordem constitucional.

Marinho também pontuou que é fundamental para a democracia brasileira que o presidente do Senado não apenas condene as ações subversivas, mas atue de forma efetiva na defesa da estabilidade institucional e no respeito à separação dos Poderes. Resta aguardar as próximas ações de Pacheco e como ele irá lidar com essa crise, que ameaça a democracia brasileira e a ordem constitucional. A atuação do presidente do Senado neste momento delicado será fundamental para preservar a integridade das instituições democráticas do país.

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