As declarações de Marinho surgiram em resposta a uma nota divulgada por Pacheco, na qual o presidente do Senado condenou os fatos narrados pelos investigadores, chamando-os de “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável” de militares e civis, que planejavam impor um Estado de exceção e prender autoridades democraticamente constituídas. Pacheco ainda ressaltou que cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos.
De acordo com informações da Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, a suposta articulação golpista chegou a elaborar uma minuta para prender autoridades e anular o resultado das eleições, onde uma das autoridades presas seria o próprio presidente do Senado. Diante desse cenário, Rogério Marinho enfatizou a necessidade de Pacheco agir em defesa das instituições e dos princípios democráticos, deixando claro que o papel do presidente do Congresso vai além do blando protesto diante de ameaças à ordem constitucional.
Marinho também pontuou que é fundamental para a democracia brasileira que o presidente do Senado não apenas condene as ações subversivas, mas atue de forma efetiva na defesa da estabilidade institucional e no respeito à separação dos Poderes. Resta aguardar as próximas ações de Pacheco e como ele irá lidar com essa crise, que ameaça a democracia brasileira e a ordem constitucional. A atuação do presidente do Senado neste momento delicado será fundamental para preservar a integridade das instituições democráticas do país.