Joseph Aoun recebeu 99 dos 128 votos possíveis, superando a maioria necessária de 86 votos, em uma eleição marcada por debates acalorados sobre sua candidatura. Durante a sessão preliminar, 71 deputados já tinham se manifestado a favor de sua indicação. No entanto, a votação também foi recheada de momentos inusitados, como quando um deputado decidiu estragar sua cédula e escrever o nome do político americano Bernie Sanders.
A eleição do novo presidente é um marco importante para o Líbano, que enfrentou um imenso vácuo de poder que resultou em uma crise política e social profunda. Desde 31 de outubro de 2022, o país estava sob a administração do Conselho de Ministros, que atuava como chefe de Estado em meio a uma atmosfera de instabilidade e incerteza. O Líbano tem lidado com uma crise econômica severa e desafios sociais significativos, o que torna a escolha de um novo presidente ainda mais relevante.
O general Joseph Aoun, agora à frente da presidência, assume um papel crucial em um contexto marcado por tensões internas e externas. A expectativa é que sua liderança traga um novo impulso para a governança do país e ajude a restaurar a confiança nas instituições libanesas. O desafio será grande, já que o novo presidente terá que negociar com diferentes grupos políticos, além de administrar as pressões da comunidade internacional diante da situação economicamente combalida do Líbano. O olhar do mundo agora se volta para Beirut, na esperança de que a nova administração possa oferecer soluções concretas para as crises multifacetadas que o país enfrenta.
