Ele alcançou o sétimo lugar no Pro Class Trials, no Havaí, em 1983, e no ano seguinte sagrou-se campeão brasileiro profissional em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Sua carreira foi interrompida em 1991, quando sofreu um acidente grave na praia de Paúba, lesionando a medula espinhal durante um treino. Apesar de ter ficado tetraplégico, Taiu lutou bravamente e conseguiu se locomover com uma cadeira de rodas após uma longa recuperação.
Mesmo após o acidente que mudou sua vida, Taiu Bueno se manteve ativo no mundo do surfe. Ele atuou como comentarista em campeonatos, tornou-se palestrante motivacional e desenvolveu projetos para promover a acessibilidade no esporte. Em 2010, fundou a ONG Sociedade Mais Forte, que visa promover a inclusão social de pessoas com deficiência através do surfe adaptado, no Guarujá.
O velório de Taiu Bueno está marcado para esta segunda-feira, às 5h, no Cemitério Gethsemani Morumbi, em São Paulo, com o sepultamento previsto para às 11h. A morte de Taiu Bueno entristece o mundo do surfe, mas seu legado como pioneiro e sua luta pela inclusão continuarão sendo lembrados e valorizados por todos que o admiravam.