A condenação reflete a gravidade das acusações: os abusos perpetrados contra as menores são uma afronta não apenas às vítimas, mas também à sociedade que clama por justiça e segurança. O fato de que apenas 12 anos de pena foram cumpridos antes da concessão de um regime mais brando gerou uma onda de indignação e questionamentos sobre a eficácia e a justiça do sistema penal em vigência.
Na sua publicação, Lelo Maia destacou a necessidade urgente de se revisar as normas que regem o sistema de progressão de pena. Ele argumenta que a atual estrutura legal pode falhar em proteger as vítimas e em assegurar que condenados por crimes tão hediondos permaneçam afastados da sociedade por tempo suficiente. O deputado levantou também a proposta da castração química como um possível recurso para lidar com tais situações extremas. Essa medida é polêmica, porém, o parlamentar acredita que poderia servir como uma forma de prevenção e de auxílio ao controle da reincidência em crimes sexuais.
A discussão em torno da decisão judicial e do sistema de penas em Alagoas revela uma preocupação crescente na sociedade civil sobre a segurança das crianças e adolescentes. A opinião pública se divide entre aqueles que defendem a reavaliação das leis de pena e os que acreditam que o sistema atual é inadequado em casos tão graves. A voz de Lelo Maia ecoa a de muitos que clamam por um endurecimento das leis que protejam efetivamente as vítimas e que impeçam a liberdade precoce de agressores que cometem crimes de tamanha gravidade.