Leila Pereira proíbe associados da Mancha Alvi Verde de frequentar clube social do Palmeiras em medida de segurança.



No último final de semana, o Palmeiras sofreu uma reviravolta em seu código de vestimenta, promulgado pela presidente Leila Pereira. A medida proíbe a entrada de associados com trajes e acessórios da Mancha Alvi Verde e de outras torcidas organizadas nas dependências do clube social. Essa decisão veio logo após a proibição da entrada da Mancha nos estádios de São Paulo, devido à morte de um torcedor do Cruzeiro em uma emboscada realizada por membros da uniformizada.

Anteriormente, apenas era vetado o uso de camisetas de times sul-americanos e brasileiros no clube social, sendo permitido apenas o uso de roupas do Palmeiras. Agora, a proibição se estende também aos artigos das torcidas uniformizadas. O aviso sobre a nova política foi divulgado na entrada do clube social, localizada em frente à loja da Mancha e ao lado do Allianz Parque.

O Palmeiras explicou que a medida foi adotada como uma questão de segurança, após os acontecimentos violentos que envolveram integrantes de torcidas organizadas e estão sendo investigados pela polícia. Os associados que pertencem às organizadas ainda podem frequentar o clube, desde que não estejam vestindo roupas das uniformizadas.

O atentado ao ônibus da torcida do Cruzeiro resultou na prisão de seis pessoas, incluindo o presidente e o vice-presidente da Mancha Alvi Verde. Em meio a essa situação, Leila Pereira relatou a amigos que alguns associados estão temerosos e pediram que ela tomasse medidas de segurança. O Ministério Público também entrou em contato com o clube, o que resultou na decisão da presidente.

Leila Pereira já possui uma medida protetiva contra três líderes da Mancha Alvi Verde desde 2023, após ameaças recebidas em um protesto da torcida no ano anterior. Ela revogou a relação com a torcida em 2022, o que a fez solicitar a devolução de um valor significativo investido anteriormente. Além disso, ela até mudou o nome de seu cachorro, que antes se chamava Mancha, após o rompimento com a torcida.

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