Este ato irresponsável não apenas contraria as normas ambientais em vigor, como também levanta sérias preocupações sobre os impactos na infraestrutura local. Moradores e comerciantes da região relataram que o despejo irregular tem prejudicado o sistema de drenagem, resultando em danos ao pavimento da avenida. Além disso, a situação tem afetado o fluxo de pedestres, que muitas vezes precisam evitar áreas alagadas, tornando suas caminhadas incômodas e, em alguns casos, perigosas.
O impacto negativo do acúmulo de água, que se formou em frente aos comércios, levou à intervenção da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Semurb). Em resposta às reclamações, a entidade já anunciou que o lava-jato será notificado e autuado com base no Código Municipal de Meio Ambiente, conforme a Lei Municipal nº 4.548/96. Além disso, a legislação que regula a instalação e manutenção de caixas de gordura, prevista na Lei Municipal nº 6.961/19, também será aplicada.
A fiscalização e a atuação rigorosa das autoridades são imprescindíveis para garantir que práticas irregulares como essa não se tornem comuns. A proteção do meio ambiente e da saúde pública deve ser uma prioridade em qualquer urbanização. O que se espera agora é que a ação da Semurb sirva de exemplo e que outros estabelecimentos tenham consciência sobre a importância de respeitar a legislação ambiental, contribuindo para a preservação da qualidade de vida em Maceió. A conscientização e a responsabilização são fundamentais para evitar que incidentes semelhantes voltem a ocorrer, assegurando um ambiente mais seguro e saudável para todos.