A perita criminal Carmélia Miranda explicou que o estado avançado de decomposição do corpo dificultou a extração do DNA, devido ao tempo decorrido e à exposição a substâncias que podem degradar o material genético. No entanto, as amostras coletadas foram suficientes para a identificação positiva da vítima.
Além da confirmação da identidade da criança, o Laboratório de Genética Forense continua a analisar amostras para detectar material genético masculino, o que poderá indicar se a vítima sofreu violência sexual antes de ser morta. A perita ressalta que, em casos de estupro, a identificação do DNA do agressor se torna mais complicada com o passar do tempo, mas os peritos estão determinados a concluir essa análise.
A liberação do corpo de Anna Cecíllya foi autorizada por decisão judicial, apenas para sepultamento. Agora, com a confirmação da identidade da criança, o Instituto Médico Legal (IML) poderá emitir a declaração de óbito, permitindo que a família possa oficializar a certidão de falecimento.
O desaparecimento de Anna Cecíllya comoveu a região, e a descoberta de seu corpo enterrado em uma cova rasa trouxe à tona a brutalidade do crime. A perícia revelou que a menina apresentava lesões que indicavam violência física.
A investigação sobre esse caso chocante continua, e as autoridades estão empenhadas em identificar e responsabilizar os culpados por esse ato de extrema crueldade. A sociedade aguarda por justiça e por respostas que possam trazer um pouco de paz à família enlutada.
