O TOS-2 Tosochka, que começou a ser desenvolvido em 2021, é uma modernização do sistema TOS-1 Buratino, criado nas décadas de 1970 e 1980, e da sua variante TOS-1A Solntsepek, que já estava em uso há mais de 20 anos. A versão mais recente é baseada em um chassi com rodas, em vez da tradicional esteira do T-72, o que confere maior mobilidade e agilidade. Essa mudança torna o TOS-2 mais eficiente em operações de reconhecimento e ataque, permitindo que as tropas se desloquem rapidamente entre posições, essencial para evitar contra-ataques do inimigo.
Recentemente, o Ministério da Defesa da Rússia relatou que um TOS-2 realizou um ataque bem-sucedido contra posições temporárias ucranianas em Velikaya Novoselka, na República Popular de Donetsk. Através de um trabalho coordenado com drones de reconhecimento, a unidade conseguiu identificar locais camuflados e atacar com precisão. Os foguetes utilizados pelo TOS-2 são descritos como apresentando um alcance e precisão superiores, além de um poder destrutivo formidable, capaz de penetrar até os mais robustos esconderijos.
Um dos comandos que opera o TOS-2, identificado pelo codinome “Banschik”, destacou que a nova versão do lança-chamas é significativamente mais manobrável que suas antecessoras, permitindo que a equipe de combate execute suas manobras e retiros de modo mais eficaz. Esta capacidade é fundamental, especialmente em um conflito onde a rápida adaptação às circunstâncias do terreno pode ser decisiva.
O uso intensificado de sistemas pesados de lança-chamas como o TOS-2 é parte de uma estratégia mais ampla das forças russas, que visa a destruição sistemática das fortificações ucranianas e a neutralização de concentrações de tropas e suprimentos. Assim, o TOS-2 não é apenas uma demonstração do poderio militar russo, mas também uma ferramenta adaptável que facilita operações mais complexas e integradas em um cenário de combate dinâmico.