Laboratório interditado após transplantes com HIV abre sindicância interna para investigar responsabilidades no caso inédito.

O laboratório PCS Lab Saleme, que foi interditado após casos de contaminação por HIV de pacientes transplantados, está passando por uma sindicância interna para apurar as responsabilidades do ocorrido. O laboratório divulgou uma nota informando que se trata de um episódio sem precedentes em sua história, já que atua no mercado desde 1969. Essa situação veio à tona após uma reportagem da Band revelar que seis pacientes foram infectados com HIV após transplantes de órgãos.

Segundo o laboratório, localizado em Nova Iguaçu (RJ), ele era responsável pelos testes sorológicos e acabou sendo interditado. Além disso, o contrato com a Fundação Saúde, órgão ligado à Secretaria do Estado da Saúde do Rio de Janeiro, foi suspenso. É importante ressaltar que a contratação do laboratório foi feita de forma emergencial e sem licitação.

O PCS Lab afirmou que está oferecendo suporte médico e psicológico aos pacientes infectados, além de ter informado todos os testes realizados à Central Estadual de Transplantes, que está revisando os dados. O Ministério da Saúde também informou que realizará uma auditoria e determinou novos testes em doadores.

É fundamental destacar que o laboratório realizou os testes de HIV conforme recomendação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A empresa reforçou que está colaborando com as autoridades competentes e está disponível para prestar esclarecimentos necessários.

Diante desse cenário complexo e preocupante, é fundamental que as investigações sejam conduzidas de forma rigorosa e transparente para garantir a segurança e a saúde dos pacientes transplantados e evitar que situações como essa voltem a ocorrer no futuro.

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