Durante a operação, os fiscais do CRO-AL constataram que o laboratório funcionava sem um responsável técnico qualificado, sendo administrado por uma pessoa que não possuía registro profissional nem formação na área de odontologia. Essa situação caracteriza o exercício ilegal da profissão, um tema que preocupa as autoridades em saúde.
Além da ausência de um profissional habilitado, os inspectores encontraram o espaço repleto de equipamentos e materiais inadequados para a confecção de próteses dentárias. Entre os itens apreendidos estavam motores, lamparinas e produtos químicos que, se não utilizados conforme as normas de segurança, podem representar riscos tanto para os profissionais quanto para os pacientes. Para agravar a situação, o laboratório operava com um alvará sanitário vencido, evidenciando a falta de cumprimento das normas que garantem segurança e qualidade nos serviços prestados.
A intervenção também revelou práticas de publicidade irregular, nas quais eram oferecidos serviços e condições de pagamento que contrariam o Código de Ética Odontológico. Tais ações não apenas desrespeitam as normas estabelecidas pela profissão, mas também podem enganar o público, que busca serviços confiáveis.
Apesar da tentativa do responsável pelo laboratório em obstruir a ação dos fiscais, a intervenção rapidamente se concretizou com a ajuda da Guarda Civil Municipal, que garantiu a segurança dos agentes durante a operação. Com a interdição do espaço, os materiais e equipamentos encontrados foram apreendidos, neutralizando uma ameaça à saúde pública e reafirmando a importância da regulamentação no setor. Esse episódio destaca a vigilância constante necessária para garantir a qualidade e segurança na prática odontológica, imprescindível para a proteção dos cidadãos.
