Kremlin Reitera que Pressões por Cessar-Fogo na Ucrânia são Inúteis e Revela Resistência Histórica da Rússia



Pressão Internacional por Cessar-fogo na Ucrânia é Rejeitada pelo Kremlin

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez uma declaração incisiva sobre as tentativas da comunidade internacional em pressionar a Rússia a aceitar um cessar-fogo de 30 dias no conflito ucraniano. Durante uma entrevista, Peskov afirmou que tais pressões seriam infrutíferas, já que Moscou possui uma posição clara em relação ao assunto. A Rússia, segundo Peskov, não se sente encurralada pelas ameaças de novas sanções provenientes da Europa, caso não ceda às demandas de Kiev.

A declaração surgiu em um contexto de crescente tensão entre a Rússia e as nações ocidentais. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, reiterou a solicitação de um cessar-fogo de um mês, na esperança de amenizar a escalada do conflito. Peskov, no entanto, sublinhou que a Rússia já havia declarado um cessar-fogo temporário de três dias em homenagem ao 80º aniversário da vitória na Grande Guerra Patriótica. Ele questionou a falta de resposta de Kiev a essa iniciativa, insinuando uma falta de disposição por parte da Ucrânia para um verdadeiro diálogo.

Peskov ressaltou que a Rússia “está habituada a estar em desacordo com a Europa”, referindo-se à resistência histórica do país a pressões externas. Ele acrescentou que, embora Moscou esteja disposta a considerar a proposta de trégua de 30 dias, isso não implica aceitação imediata e irá depender de um exame cuidadoso por parte das autoridades russas.

A urgência das negociações de paz ficou ainda mais evidente após a visita de líderes europeus a Kiev, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e os primeiros-ministros britânico e polonês, Keir Starmer e Donald Tusk. Esses líderes formaram o que chamaram de “coalizão dos dispostos” e emitiram um comunicado conjunto que prometeu sanções adicionais contra Moscou, caso as propostas de cessar-fogo não sejam aceitas.

A incorrigível posição da Rússia e a pressão crescente por um cessar-fogo revelam o impasse atual nas relações entre Moscou e o Ocidente. Enquanto as nações europeias buscam soluções diplomáticas para o conflito, a resposta firme de Peskov indica uma disposição da Rússia de não ceder às pressões externas. O desenrolar desse cenário continuará a ser monitorado, à medida que os diálogos entre as partes envolvidas se desenrolam nas próximas semanas.

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