Peskov destacou que, embora não caiba à Rússia julgar a eficácia das sanções, os efeitos já são visíveis e alarmantes. “É impossível ignorar o dano que essas medidas trouxeram à economia da União Europeia. O bloco continua a seguir uma linha destrutiva”, afirmou, sublinhando o impacto negativo que as medidas punitivas têm causado nos países membros da UE.
Esse cenário surge em meio a uma conversa recente entre Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. Von der Leyen mencionou que a conversa foi produtiva, no sentido de reforçar a cooperação para aumentar a pressão econômica sobre Moscou. O novo pacote de sanções se concentrará em setores estratégicos, como criptomoedas, bancos e energia, visando intensificar o estrangulamento econômico da Rússia.
Além disso, Peskov indicou que não há perspectivas imediatas para novas negociações entre Rússia e Ucrânia, embora isso não signifique que as discussões estejam totalmente encerradas. Ele também criticou a crença europeia de que a pressão contínua das sanções poderia mudar a política russa, enfatizando que Moscou tem suas próprias estratégias e objetivos.
Num contexto mais amplo, o Kremlin expressou apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU, sugerindo que ele deve se adaptar às novas realidades globais. Por fim, o presidente Putin considerou positivamente os resultados dos exercícios militares Zapad-2025, reforçando a postura assertiva de Moscou no cenário internacional.
Assim, enquanto a UE planeja novas ações contra a Rússia, os impactos econômicos dessas sanções levantam questões sobre a eficácia das medidas e a capacidade da Europa de sustentar essa pressão a longo prazo.