Kim Jong-un Inspeciona Submarino Nuclear de 8.700 Toneladas e Reforça Arsenal da Marinha da Coreia do Norte

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, inspecionou recentemente um estaleiro onde avança a construção de um avançado submarino nuclear estratégico, com uma impressionante capacidade de 8.700 toneladas e armamento de mísseis guiados. Esse evento foi amplamente registrado pela Agência Central Telegráfica da Coreia (KCNA), que forneceu detalhes sobre a visita do dirigente.

Durante a inspeção, Kim enfatizou a relevância desse projeto para a segurança nacional da Coreia do Norte, reafirmando sua determinação em fortalecer o arsenal nuclear da Marinha do país. Ele descreveu esse esforço como uma expressão da “vontade firme e da política estratégica” do regime, focada em consolidar a posição militar da nação em um contexto internacional de crescentes tensões.

O líder norte-coreano também aproveitou a ocasião para criticar os esforços da Coreia do Sul em desenvolver submarinos nucleares, argumentando que tais iniciativas apenas aumentam a incerteza e a instabilidade na Península Coreana. Essa retórica forte não é nova para Kim, que frequentemente aponta para as ações sul-coreanas e da aliança com os Estados Unidos como razões para um aumento da militarização do Norte.

Em resposta a essas circunstâncias regionais, Kim anunciou planos para reorganizar as forças navais norte-coreanas e criar novas unidades estratégicas que se alinhem com as capacidades ampliadas de seu arsenal. A ênfase em um projeto específico, como o novo submarino, pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar determinação e avanço tecnológico, assim como um sinal para a comunidade internacional sobre as intenções militares de Pyongyang.

Este desenvolvimento vem em meio a um clima de crescente tensão na região, gerado não apenas pelas atividades militares da Coreia do Sul, mas também pelas sanções internacionais que a Coreia do Norte enfrenta devido ao seu programa nuclear. Em um cenário geopolítico complexo, a determinação de Kim Jong-un em avançar com suas ambições nucleares mostra a continuidade de um caminho que tem como objetivo a dissuasão e a projeção de poder no contexto da segurança regional.

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