Kim Jong-Un Anuncia Aumento das Forças Nucleares em Resposta à Instabilidade Mundial



O líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Kim Jong-Un, anunciou uma intenção clara de fortalecer as forças nucleares do país em uma recente visita a instalações de produção de armamentos nucleares. Durante a cerimônia, que ocorreu em 28 de janeiro de 2025, Kim elogiou os cientistas e trabalhadores envolvidos, destacando seus “sucessos notáveis” e “resultados impressionantes” alcançados ao longo do ano anterior. Ele enfatizou a necessidade urgente de aumentar a produção de materiais nucleares de grau bélico, reafirmando a situação de segurança global como a “mais instável do mundo”, devido a um conflito prolongado com países identificados como hostis.

O líder norte-coreano deixou claro que 2025 será um ano crucial para implementar as diretrizes de fortalecimento das capacidades nucleares. Kim ressaltou a importância de estar sempre um passo à frente em relação aos possíveis adversários, dizendo que a defesa nuclear é indispensável para garantir a segurança nacional. Em um contexto onde a rivalidade geopolítica se intensifica, a RPDC sente a necessidade de agir, conforme as palavras de Kim: “Este ano é um ponto de inflexão importante”.

Recentemente, o governo da RPDC realizou testes de mísseis estratégicos lançados de submarinos, um movimento que complementa seu investimento em um arsenal nuclear robusto. Os mísseis alcançaram alvos a 1.500 quilômetros de distância em menos de oito segundos, indicando um nível elevado de eficácia e precisão. A mídia estatal alegou que esses testes não representaram risco à segurança de nações vizinhas, uma tentativa de suavizar temores regionais gerados pela escalada militar.

Essas iniciativas refletem uma postura defensiva da RPDC, que valida suas ações como essenciais para enfrentar ameaças percebidas. Com o foco claro no desenvolvimento militar, a Coreia do Norte parece determinada a consolidar sua posição como potência nuclear, desafiando as percepções e estratégias de defesa dos países envolvidos na dinâmica de segurança da região.

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