Kibutzim no centro dos ataques e da resistência: A luta das comunidades contra o Hamas em Israel.



Desde o início do conflito entre o Hamas e Israel, os kibutzim têm sido frequentemente atacados pelo grupo terrorista e têm lutado para resistir aos ataques. No kibutz Be’eri, por exemplo, os residentes foram feitos reféns pelo Hamas, enquanto no kibutz Nir Am, uma jovem israelense foi aclamada como heroína por liderar a resistência contra os terroristas e evitar um massacre em sua comunidade.

Os kibutzim são comunidades rurais em Israel, onde as pessoas vivem e trabalham juntas, compartilhando bens e meios de produção de forma igualitária e coletiva. Surgiram no século XX com princípios socialistas, representando o dinamismo do jovem Estado de Israel. Nos primeiros anos de existência do Estado, os kibutzim desempenharam papéis fundamentais no assentamento, imigração e defesa de judeus.

No entanto, com o fortalecimento do Estado de Israel, muitos kibutzim começaram a enfrentar dificuldades. O colapso do comunismo na União Soviética e a crise econômica em Israel na década de 1980 contribuíram para o enfraquecimento do modelo cooperativista dos kibutzim. Muitos habitantes se endividaram e o número de membros das comunidades começou a diminuir, enquanto os ideais socialistas foram deixados de lado em favor de valores individuais e familiares.

Hoje, os kibutzim estão cada vez mais diversificados, investindo em propriedades, serviços e novas tecnologias. Essas comunidades respondem por 40% da produção agrícola de Israel e 11% da sua manufatura. Empresas de alta tecnologia também são uma parte importante da economia dos kibutzim, impulsionando a economia israelense como um todo.

Apesar de representarem menos de 2% da população atualmente, os kibutzim ainda são vistos como uma parte importante da identidade de Israel no exterior. Recentemente, a qualidade de vida e a proximidade com a natureza têm atraído jovens de volta para as comunidades rurais. No entanto, os desafios econômicos e sociais continuam a afetar os kibutzim, levando-os a se adaptarem e se integrarem ao sistema econômico para sobreviver.

Enquanto isso, os ataques do Hamas contra os kibutzim demonstram a vulnerabilidade dessas comunidades. Os residentes enfrentam constantemente ameaças à sua segurança, como o incidente em Be’eri, onde foram feitos reféns. No entanto, também são exemplos de resistência, como a jovem líder no kibutz Nir Am, que conseguiu impedir um massacre em sua comunidade.

O conflito entre o Hamas e Israel continua a afetar muitas áreas, incluindo os kibutzim. A história dessas comunidades reflete a história do Estado de Israel e sua luta para sobreviver e prosperar em face de desafios contínuos.

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