Khamenei: “Israel errou ao atacar o Irã e conhecerá o poder do povo iraniano”

A recente escalada de tensão entre Israel e Irã ganhou novos contornos após declarações do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da República Islâmica do Irã. Em uma movimentação que evidencia o clima belicoso na região, Khamenei afirmou que o regime de Israel subestimou a capacidade militar e a determinação do povo iraniano ao decidir atacar o país. As palavras do aiatolá não apenas insinuam um erro estratégico das Forças de Defesa de Israel (FDI), como também servem como uma provocação destinada a aumentar a moral e a coesão interna no Irã.

No dia 26 de outubro, Israel lançou uma série de ataques aéreos visando alvos militares no Irã, ação que foi descrita como uma resposta aos ataques iranianos contra território israelense que ocorreram no início do mês. Segundo informações de veículos de comunicação, esses bombardeios não alcançaram instalações nucleares ou de petróleo, mas se concentraram em bases militares. Essa escolha tática, pela qual Tel Aviv se pronuncia apenas como uma defesa reativa, pode ser interpretada como uma tentativa de evitar uma maior escalada de conflitos com Teerã.

Khamenei, em rede social, reforçou a mensagem de que a força e a resiliência do Irã não devem ser subestimadas. Ele destacou que o povo iraniano possui “poder, capacidades e vontade” para responder a qualquer agressão. A conta em hebraico do líder iraniano, lançada recentemente, foi bloqueada apenas um dia após sua criação, o que evidencia a complexidade da comunicação e as rápidas reações nas redes sociais em meio a um cenário de crescente incerteza geopolítica.

Agências de notícias iranianas relataram que os ataques israelenses se dirigiram a múltiplas bases militares no oeste e sudoeste de Teerã. Apesar disso, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, uma das principais forças armadas do Irã, informou que suas instalações não sofreram danos significativos. Essa dinâmica de ataques e respostas revela um estado de alerta constante e uma vontade de ambas as partes em demonstrar força, enquanto o mundo observa atentamente os desdobramentos dessa crise no Oriente Médio.

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