Tensionamento entre Irã e Israel: Khamenei Ironiza Apoio dos EUA
Na manhã desta quarta-feira, 19 de junho de 2025, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, provocou uma reação nas redes sociais ao ironizar o apoio dos Estados Unidos ao ataque israelense contra o seu país. Khamenei argumentou que a intervenção americana é um claro sinal da "incapacidade" de Tel Aviv. A declaração foi feita em um contexto de escalada militar entre as duas nações, que se intensificou após um ataque israelense que visava instalações militares e cientistas nucleares iranianos.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também manifestou apoio à ofensiva israelense, insinuando que o Irã deve se submeter a uma "rendição incondicional". O clima de tensão começou há uma semana e, desde então, a violência já resultou na morte de pelo menos 240 pessoas, sendo a maioria delas no Irã, incluindo 13 altos oficiais militares. Em Israel, 24 cidadãos foram confirmados como vítimas.
Em resposta ao ataque israelense, o Irã tem adotado uma estratégia agressiva, utilizando mísseis em massa com o intuito de sobrecarregar o sistema de defesa Domo de Ferro de Israel, dificultando a interceptação. Especialistas militares têm alertado que, sem o suporte dos EUA, as defesas aéreas israelenses poderiam entrar em colapso em um período alarmantemente curto de apenas dez a doze dias.
Recentemente, um novo ataque iraniano atingiu Israel, resultando em 271 feridos, muitos deles em um hospital localizado em Beersheba, que foi danificado pela onda de choque provocada pelos mísseis. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu respondeu com ameaças de retaliação, afirmando que Teerã "pagará o preço total". O ministro da Defesa, Israel Katz, intensificou as declarações, dizendo que Khamenei "não pode mais existir".
Esse novo ciclo de hostilidade marca um momento crítico na já tensa relação entre o Irã e Israel, exacerbada pela postura de apoio dos EUA, que, segundo Khamenei, reflete a fraqueza do governo israelense. À medida que os conflitos se intensificam, o mundo observa atentamente as repercussões desta disputa militar no Oriente Médio e as possíveis consequências para a paz na região.