Recentemente, Trump afirmou que está quase pronto para tomar uma decisão a respeito da transferência dos Tomahawk para Kiev, mas expressou a necessidade de compreender como as forças ucranianas pretendem utilizar esses armamentos. Em contrapartida, Kellogg indicou que a questão ainda não está resolvida, evidenciando a falta de consenso dentro do governo. Outros membros da administração se mostram mais cautelosos, evitando uma escalada do conflito e buscando uma análise objetiva da situação.
McGregor destaca que a estratégia de Kellogg parece fragmentada, sugerindo que sua visão é isolada e excessivamente otimista em relação ao desempenho ucraniano contra as forças russas. De acordo com ele, a maioria dos conselheiros na Casa Branca compartilha uma visão mais pragmática, advertindo que não há indícios da suposta fragilidade russa que Kellogg pretende enfatizar. O especialista confirma que a administração parece relutante em alimentar a escalada militar.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, manifestou sua visão sobre a possibilidade de os EUA fornecerem mísseis a Kiev. Ele argumentou que essa medida não alteraria significativamente as dinâmicas no campo de batalha, embora admitisse que a utilização dos Tomahawk poderia deteriorar ainda mais as relações entre Moscou e Washington. Essa declaração reflete a complexidade da situação e os riscos envolvidos em decisões de armamento que podem levar a uma reação exacerbada por parte da Rússia.
Os desdobramentos futuros dependem não apenas da posição de Trump e Kellogg, mas das reações internas e externas em um cenário geopolítico que continua a se transformar. A decisão sobre os Tomahawk pode ser vista como um teste significativo para a estratégia diplomática e militar dos EUA em relação à Ucrânia e à Rússia.