De acordo com o influenciador, algumas das alegações ainda estão sob sigilo judicial, o que o impede de fornecer detalhes completos sobre o caso. No entanto, ele não hesitou em contestar a afirmação de que liderava um esquema de crime organizado. “Dizer que sou líder de quadrilha? Isso está em investigação para comprovação. O que se mencionou sobre lavagem de dinheiro e formação de quadrilha não passa de uma distorção da realidade. Eu promovia uma rifa com a ajuda de influenciadores. Não existia quadrilha nenhuma”, declarou, enfatizando a normalidade de suas atividades.
Kel também desmentiu a existência de empresas de fachada, expressando sua confiança no sistema judicial. “A verdade é reta, não tem curva, e ela irá prevalecer”, afirmou com convicção.
O empresário já havia sido detido em dezembro de 2024, durante a Operação Trapaça, uma ação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens do Ministério Público de Alagoas. Na ocasião, ele foi identificado como suposto chefe de um grupo envolvido em atividades ilegais, como jogos de azar online, fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. Durante a operação, as autoridades apreenderam uma quantia significativa em dinheiro, além de joias, dispositivos eletrônicos e um veículo de luxo.
Além disso, o influenciador enfrenta uma condenação de 10 anos de prisão por um crime de estupro ocorrido em julho de 2023, protagonizado contra uma enfermeira em Maceió. Entretanto, em agosto de 2025, a Justiça alagoana decidiu revogar sua prisão preventiva, permitindo que ele responda ao processo em liberdade. Mesmo diante do turbilhão de acusações e condenações, Kel Ferreti manifesta seu desejo de provar que está inocente e de retomar sua vida tanto pessoal quanto profissional.