De acordo com Christopher Garman, diretor da Eurasia para as Américas, mesmo com o aumento do favoritismo de Trump nos últimos meses, a eleição ainda está em aberto. A retirada de Biden da disputa aumenta as chances dos democratas, mas a situação do partido era melhor no início do ano, antes do desgaste provocado pelo debate e pelas gafes do ex-vice-presidente.
A consultoria vislumbra Kamala Harris como a principal candidata democrata a ser indicada na Convenção Nacional Democrata em agosto, apesar do apoio de Biden a sua escolha. A pressão por união no partido e a preocupação com rachaduras e divisões nas fileiras democratas tornam Harris a opção mais viável neste momento.
Caso Harris não seja escolhida, Garman prevê uma disputa acirrada na convenção democrata, o que poderia enfraquecer as chances do partido nas urnas. Outros nomes como Gretchen Whitmer e Gavin Newsom também são considerados competitivos, porém, Michelle Obama é apontada como a candidata mais forte, embora seja improvável que ela entre na corrida.
Garman destaca que até agora, o foco tem sido mais nas vulnerabilidades de Biden em relação a Trump, mas a tendência é que as fragilidades do atual presidente sejam exploradas de forma mais incisiva durante a campanha. A Eurasia acredita que a disputa será acirrada e que as vulnerabilidades de Trump serão um ponto focal na estratégia democrata.
Em resumo, a consultoria Eurasia aponta Kamala Harris como a principal candidata democrata para enfrentar Donald Trump nas eleições presidenciais americanas, com um cenário político complexo e incerto que promete uma disputa acirrada e imprevisível.
