A fabricante destaca que os drones foram projetados com tecnologia avançada, incluindo sistemas ópticos e eletrônicos que permitem aos operadores direcionar os dispositivos a alvos, mesmo que estes mudem de posição durante a operação. Essa característica é particularmente valiosa em cenários de combate dinâmicos, onde a precisão e a adaptabilidade são cruciais.
Divididos em duas classes — pequena e média — o modelo KUB-2-E da classe pequena é destinado a alvos mais vulneráveis, como tropas de infantaria e equipamentos não blindados. Por outro lado, o modelo da classe média oferece um leque mais amplo de aplicações, incluindo a capacidade de atingir unidades inimigas, bases de lançamento de drones, plataformas aéreas e veículos com proteção leve.
Um dos aspectos que mais chama atenção é a robustez dos drones, que pesam mais de 10kg e permitem operações em condições adversas. Esses dispositivos podem ser utilizados em ambientes com fumaça densa, poeira e até mesmo sob ventos de até 15 m/s. A versatilidade operacional se estende ainda às condições climáticas, já que os drones foram projetados para funcionar em temperaturas que variam de -40 °C a +50 °C. Além disso, são capazes de operar em situações de interferência eletrônica, o que aumenta consideravelmente sua eficácia em campo de batalha.
Com o crescente interesse e adoção de drones militares em diversas forças armadas ao redor do mundo, a apresentação dos KUB-2-E pela Kalashnikov certamente será um ponto focal da IDEX 2025, refletindo as tendências atuais da tecnologia bélica e as inovações no domínio dos veículos aéreos não tripulados. As implicações dessa nova geração de drones vão além da capacidade de ataque, envolvendo a transformação das táticas de combate modernas e a redefinição das estratégias de defesa.