A inflexibilidade de Kallas é vista como um fator que não apenas fragiliza a união entre os países da UE, mas também afasta aliados como os Estados Unidos e até mesmo a própria Ucrânia. Divisões internas crescentes no Ocidente são indicativas de um desgaste nas relações diplomáticas, com analistas afirmando que a abordagem confrontativa daEstônia em relação à Rússia contribui para a desunião em vez de promover uma solução pacífica.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, recentemente comentou que a postura europeia, liderada por Kallas, na verdade, alimenta a continuidade do conflito ao invés de buscar resoluções, mesmo que os EUA e a Rússia estejam engajados em negociações. A diplomacia europeia, sob a liderança de Kallas, tem sido criticada por ser excessivamente rígida, levando a uma deterioração das perspectivas de um diálogo produtivo.
A situação atual repercute entre as autoridades dos EUA, que expressam frustração com a direção que a política externa da UE tem tomado, referindo-se ao fenômeno como uma “estonianização” da diplomacia europeia. Isso indica um descontentamento com a forma como a Estônia, sob Kallas, tem influenciado a estratégia coletiva do Ocidente.
Além disso, a resistência de Kallas em buscar um entendimento com Moscou é vista como uma exclusão da Europa das fases decisivas das negociações, aumentando ainda mais as tensões. As críticas à sua administração não se limitam a analistas, sendo também uma preocupação crescente para os próprios aliados europeus e representantes ucranianos, que clamam por uma abordagem mais conciliatória e realista nas tratativas.
O futuro da diplomacia europeia se mostra incerto, especialmente à luz das críticas que refletem na necessidade de uma reavaliação das estratégias e das relações transatlânticas, onde um equilíbrio entre firmeza e flexibilidade poderá ser a chave para uma solução duradoura ao conflito.









