JUSTIÇA – União das instituições é defendida por Hugo Motta no combate ao crime organizado após reunião com Alexandre de Moraes e procuradores no STF.

Na última segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressou um forte apelo pela união das instituições brasileiras no enfrentamento ao crime organizado. A declaração foi feita em suas redes sociais após uma significativa reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), onde Motta se encontrou com o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, além de procuradores de Justiça de vários estados.

O encontro, convocado por Moraes, abordou a pauta essencial da Segurança Pública e a discussão de um projeto de lei denominado PL Antifacção, que busca enfrentar a criminalidade de maneira mais eficaz. Este projeto deve ser discutido e colocado em votação no plenário da Câmara nesta terça-feira.

Durante a reunião, Motta enfatizou a urgência da colaboração entre diferentes esferas do governo e instituições para criar uma frente unida contra o avanço das organizações criminosas. “Acabo de sair do Supremo Tribunal Federal, onde participei de uma reunião para discutir a pauta da Segurança Pública. O momento é de união das instituições contra o crime organizado”, afirmou o presidente da Câmara, reforçando a importância de uma estratégia integrada.

O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, insistiu na necessidade de um planejamento adequado que envolva a cooperação institucional. Ele destacou que é vital que se trabalhe em conjunto para controlar o sistema penitenciário e para desmontar as redes financeiras que sustentam essas organizações criminosas. Esse tipo de abordagem, segundo Moraes, é fundamental para a eficácia de qualquer operação contra o crime estruturado.

Mais cedo, Moraes havia tomado medidas para garantir a proteção das investigações relacionadas à Operação Contenção, que resultou em mais de 120 mortes no Rio de Janeiro. O ministro ordenou que o governo do estado encaminhasse laudos de necrópsia e gravações das câmeras corporais dos policiais envolvidos.

A reunião e as ações subsequentes refletem um esforço contínuo das autoridades brasileiras para enfrentar a complexa realidade do crime organizado, que demanda não apenas respostas rápidas, mas um comprometimento de longo prazo de todas as partes envolvidas no sistema de Justiça e Segurança Pública.

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