A polêmica surgiu após Marçal compartilhar em suas redes sociais um laudo falso que acusava Boulos de consumir drogas e ter sido internado em uma clínica devido a um surto psicótico. O juiz Capez considerou que tais informações eram difamatórias e inverídicas, o que configuraria crimes previstos no Código Eleitoral.
Segundo a decisão do magistrado, a conta de Pablo Marçal no Instagram estava sendo usada para disseminar notícias falsas e prejudicar a imagem de seu adversário político. O juiz destacou a gravidade dos fatos e apontou que tais ações tinham a clara intenção de influenciar negativamente os eleitores às vésperas das eleições municipais.
Além de suspender o perfil de Marçal, o juiz determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar a veracidade das acusações e o possível cometimento de crimes eleitorais. A decisão do TRE-SP reforça a importância da ética e da honestidade na divulgação de informações durante o processo eleitoral.
É fundamental que os candidatos respeitem as regras eleitorais e evitem disseminar informações falsas que possam influenciar de forma negativa o processo democrático. A suspensão do perfil de Pablo Marçal serve como um alerta para que todos os postulantes a cargos políticos ajam com responsabilidade e transparência em suas campanhas.