Hariel foi preso em flagrante em julho, logo após o incidente, no qual agrediu o avô com facadas e golpes de notebook. O Ministério Público solicitou à Justiça a instauração de um “incidente de insanidade mental” para avaliar a sanidade do acusado, diante dos relatos da mãe indicando envolvimento de problemas psicológicos.
De acordo com informações, as tensões entre Hariel e o avô iniciaram duas semanas antes do trágico episódio, quando Oswaldi descobriu que o neto estava consumindo maconha. A situação de desaprovação do idoso em relação ao comportamento do jovem teria contribuído para o desfecho violento.
Semana antes do crime, Hariel tentou pegar o carro do avô emprestado, mas teve o pedido negado. A delegada responsável pelo caso, Liliane Lopes Doretto, destacou que o neto e o avô tinham uma relação próxima e que o jovem apresentava sinais de depressão.
No momento da prisão, segundo relatos da ocorrência, Hariel estava em estado de agitação e precisou ser contido com o uso de taser pela polícia. O avô, por sua vez, teve um globo ocular arrancado e o outro gravemente lesionado, resultando na perda total da visão.
O caso chocante continua a ganhar repercussão e evidencia a importância do diagnóstico e tratamento adequado de questões de saúde mental, para evitar situações extremas como essa. A família e a comunidade permanecem atentas aos desdobramentos do processo judicial, em busca de respostas e justiça.