Após a Uerj entrar com pedido de reintegração de posse no TJRJ, a juíza Luciana Losada Albuquerque Lopes determinou a desocupação imediata dos espaços ocupados pelos estudantes. A juíza ressaltou a importância de preservar o direito à reivindicação, permitindo que os alunos exerçam tal direito nos \emhalls\ existentes nos andares do prédio no período entre 22h e 6h da manhã, sem prejudicar o funcionamento regular da universidade.
O servidor Gabriel Menezes, réu na ação, expressou apoio aos estudantes, criticando a postura da reitoria em recorrer à ação de desocupação tão rapidamente após sua eleição e por modificar as condições das bolsas dos estudantes sem diálogo prévio. Os estudantes afirmaram que vão recorrer da decisão e demandam a revogação de medidas que limitam o acesso a auxílio alimentação e bolsas de assistência social.
Durante o movimento, houve confrontos entre estudantes e a universidade, com ambos os lados alegando falta de espaço para negociações. Diante da pressão, a Uerj publicou novos atos executivos estabelecendo um regime de transição para os critérios de concessão de bolsas de assistência estudantil. As medidas de transição incluem um pagamento de bolsa de transição, auxílio-transporte e auxílio-alimentação para estudantes em vulnerabilidade social.
A decisão do TJRJ marca um ponto crítico no embate entre os estudantes e a administração da Uerj, ressaltando a importância do diálogo e da busca por soluções que atendam às demandas dos estudantes sem comprometer o funcionamento da universidade. O desfecho desse impasse terá impactos significativos não apenas na comunidade acadêmica da Uerj, mas também no cenário educacional do estado do Rio de Janeiro.