Segundo o advogado Jeffey Chiquini, o militar está disposto a esclarecer todos os questionamentos que lhe forem feitos durante o depoimento. Além disso, a defesa de Azevedo realizará uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, marcada para amanhã (29), para comentar a situação.
Azevedo está atualmente detido preventivamente no Rio de Janeiro há dez dias, juntamente com outros militares e um policial federal, todos apontados como participantes de ações operacionais ilícitas que envolviam planos, entre outros, para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, com o objetivo de impedir a posse do governo legitimamente eleito.
Dentre os cinco presos na Operação Contragolpe, Azevedo é o único que não foi indiciado pela Polícia Federal na última quinta-feira (21). No entanto, no relatório entregue à Procuradoria-Geral da República, a PF reuniu evidências da participação do militar na ação clandestina que tinha a intenção de prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes.
O caso segue sendo investigado e novos desdobramentos são aguardados para esclarecer melhor a participação de cada um dos envolvidos.