A juíza determinou que a banca examinadora se abstenha de divulgar as notas do bloco em questão, que estavam previstas para o dia 8 de outubro. A União alegou que não houve prejuízo decorrente do incidente, porém a magistrada considerou que provas em contrário foram apresentadas no processo.
A decisão ressaltou que a violação não se restringiu apenas ao malote específico das provas, mas também ao vazamento do conteúdo das questões, o que comprometeu a isonomia entre os candidatos. Mais de 2,1 milhões de candidatos participaram da primeira edição do CNU, concorrendo a 6.640 vagas em 21 órgãos federais.
A juíza determinou diversas medidas, como a intimação das partes envolvidas, a citação dos réus para apresentarem resposta e a manifestação do Ministério Público Federal. A suspensão das provas do bloco 4 gerou análises sobre a segurança e lisura do processo seletivo, visto que é um concurso de grande magnitude e relevância para a carreira de diversos candidatos.