Durante a votação, Fux decidiu absolver Bolsonaro de todos os crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitava a condenação do ex-presidente por questões graves, incluindo organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Em sua análise, Fux avaliou que os atos praticados por Bolsonaro durante seu mandato não configuram crimes, pois foram apenas cogitações de medidas que, segundo o ministro, “não resultaram em nada”.
Vilardi descreveu o voto de Fux como “absolutamente técnico”, destacando que o ministro levou em conta as provas apresentadas e considerou as teses da defesa de maneira abrangente. Fux também acatou os argumentos sobre cerceamento de defesa trazidos pelos advogados, o que levou à anulação do processo. Essa decisão, no entanto, não altera o fato de que a votação para a condenação de Bolsonaro continua em disputa acirrada, com um placar atual de 2 a 1 em favor da condenação, graças aos votos do relator Alexandre de Moraes e do ministro Flávio Dino.
O julgamento, que promete ser um marco nos rumos políticos e jurídicos do país, será retomado nesta quinta-feira, às 14h, com a expectativa de que os votos da ministra Cármen Lúcia e do advogado Cristiano Zanin possam influenciar o desfecho do caso. A tensão é palpável, considerando o impacto que as decisões do STF podem ter sobre o cenário político nacional e sobre a figura de Bolsonaro, que continua a polarizar opiniões e debates entre diferentes setores da sociedade.
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STF: Ministro Fux Vota Pela Absolvição de Bolsonaro em Ação Penal da Trama Golpista, Mas Condena Mauro Cid e Braga Netto
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