JUSTIÇA – Supremo Tribunal Federal mantém decisão que condena Bolsonaro por impulsionamento ilegal na campanha eleitoral de 2022.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do ministro Flávio Dino que negou o recurso de Jair Bolsonaro para anular a condenação ao pagamento de R$ 70 mil por impulsionamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2022. Essa prática acontece quando um candidato paga por anúncios em sites para disseminar propaganda negativa contra seu concorrente.

Os advogados da campanha de Bolsonaro recorreram ao STF buscando reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconheceu a ilegalidade cometida contra a campanha do ex-presidente Lula. A Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, decidiu pela manutenção da multa em sessão virtual finalizada na madrugada de sexta-feira.

Durante a análise do caso, o ministro Flávio Dino rejeitou o recurso por questões processuais, argumentando que a jurisprudência do Supremo não permite a reavaliação das provas julgadas pelo TSE. Dino destacou que a campanha de Bolsonaro não identificou de forma clara e legível o número de inscrição no CNPJ ou CPF da pessoa responsável pelo impulsionamento ilegal, além de não incluir a expressão “Propaganda Eleitoral”, desrespeitando as regras eleitorais.

O ministro Cristiano Zanin não participou do julgamento, pois atuou como advogado da campanha de Lula nas eleições. Com essa decisão da Primeira Turma do STF, a condenação de Bolsonaro por impulsionamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2022 foi mantida, evidenciando a importância do cumprimento das normas eleitorais para garantir a lisura do processo democrático.

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