Todos os cinco réus foram presos no Palácio do Planalto, em flagrante, pela Polícia Militar, e cada um foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e depredação de patrimônio protegido da União. Com mais essas condenações, chega a 25 o número de condenados pelo Supremo por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
As penas recebidas pelos condenados foram as seguintes: Fabricio de Moura Gomes, de 45 anos e origem em São Paulo, recebeu pena de 16 anos e seis meses. Moisés dos Anjos, 61 anos, de São Paulo, também foi condenado a 16 anos e seis meses; Jorginho Cardoso de Azevedo, de 62 anos, proveniente de São Paulo, recebeu a mesma pena. Já Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiás, foi condenada a 13 anos e seis meses, assim como Osmar Hilbrand, de 53 anos, natural de Minas Gerais.
O julgamento no plenário virtual do Supremo, em que os ministros votam de forma remota, sem debate direto, gerou polêmica devido à divergência sobre a dosimetria das penas. No entanto, após a decisão final, as penas foram fixadas entre 13 anos e 16 anos e seis meses de prisão para os condenados. Este caso se junta a outros julgados pelo STF envolvendo os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, demonstrando a gravidade dos acontecimentos naquele dia.