Os réus, que fazem parte do chamado “Núcleo 3”, são majoritariamente militares do Exército, acompanhados por um policial federal. Esses indivíduos, conhecidos como “kids-pretos”, estavam inseridos em um grupo de forças especiais e são acusados de planejar ações táticas para implementar um plano golpista. As atrocidades atribuídas a eles incluem tentativas de sequestro e homicídio de figuras públicas relevantes, como o ministro Alexandre de Moraes, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os crimes pelos quais foram condenados abrangem uma série de ofensas graves, como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, além de danos qualificados e deterioração de patrimônio cultural. No entanto, no caso de dois dos réus, Márcio Nunes de Resende Júnior e Ronald Ferreira de Araújo Júnior, as condutas foram desclassificadas. Eles foram reclassificados para incitação ao crime e associação criminosa, o que resultará em penas mais brandas.
A sessão atual avançará para a fase de leitura das penas, um momento crucial para estabelecer as consequências legais para os condenados. Entre os réus, destacam-se nomes como Bernardo Romão Correa Netto, Estevam Theophilo e Fabrício Moreira de Bastos, cada um desempenhando funções de destaque no Exército. A gravidade das acusações e o andamento do julgamento têm gerado grande repercussão na sociedade e nos meios de comunicação, refletindo a preocupação com a manutenção da ordem democrática no país.
