Durante a sessão, o vice-presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes, ressaltou a notável trajetória profissional de Gonet, destacando que ele conquistou a primeira colocação no concurso para o Ministério Público e que sempre honrou a instituição e a Justiça. Moraes enfatizou a importância da recondução de Gonet, afirmando que não só o Ministério Público, mas toda a Justiça do país se beneficiam desse retorno. “Toda a sociedade brasileira poderá contar com um notável jurista e um incansável defensor da democracia e do Estado de Direito sob sua liderança”, disse o ministro.
Moraes também impôs ao procurador o desafio de combater as organizações criminosas, um tema que Gonet já apontou como prioridade em sua atuação no Conselho Nacional do Ministério Público. Esse compromisso sinaliza para a sociedade uma maior atenção às práticas delituosas que afetam a segurança e a integridade do país.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, igualmente elogiou Gonet, reconhecendo sua versatilidade, tanto como chefe do MPU quanto como respeitado jurista. Dino destacou que Gonet é um dos autores de obras fundamentais na área do Direito, especialmente um livro amplamente adotado sobre Direito Constitucional, co-autorado com o renomado jurista Gilmar Mendes.
Nascido em 1962, Paulo Gustavo Gonet Branco, que atua como um dos 74 subprocuradores da República na Procuradoria-Geral da República (PGR), ingressou no Ministério Público Federal em 1987. Formado em Direito pela Universidade de Brasília, onde também obteve doutorado, sua carreira exemplar é marcada por conquistas significativas e uma contribuição constante para o fortalecimento das instituições democráticas do Brasil. Essa reeleição destaca a confiança depositada nele para liderar o Ministério Público em tempos desafiadores.
