A suspensão se dá em razão de uma decisão anterior da Justiça do Rio, que havia determinado a retomada das atividades da refinaria, após um período de interdição. O processo de interdição das instalações da Refit começou em setembro, quando operações conjuntas da Receita Federal e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelaram indícios de irregularidades relacionadas à importação e comercialização de combustíveis. Os envolvidos foram acusados de práticas que vão contra as normas estabelecidas para o setor, levantando preocupações sobre a legalidade das operações da refinaria.
No último sábado, 25 de setembro, a ANP havia autorizado um funcionamento parcial da Refit, uma vez que a refinaria havia conseguido atender a dez dos onze requisitos impostos pela agência durante a interdição. Embora a liberação parcial tenha sido vista como um sinal positivo, a recente intervenção do STJ volta a suspender a possibilidade de operação da refinaria, gerando incertezas acerca do futuro da empresa e de suas atividades na produção de combustíveis.
Neste momento, a Agência Brasil busca esclarecer a posição da Refinaria de Manguinhos, tendo contatado a empresa para obter um posicionamento oficial. O canal está aberto para quaisquer declarações ou informações adicionais que a refinaria julgue pertinentes à situação. Enquanto isso, a repercussão dessa decisão deve reverberar não apenas para a Refit, mas também para o mercado de combustíveis como um todo, refletindo a crescente fiscalização e regulação que o setor vem enfrentando. A complexidade do caso aponta para uma luta entre a busca pela conformidade legal e a necessidade de atender a demanda do mercado de maneira ética e transparente.









